Tradução José Filardo

Ir.’. Joaquim Villalta

  A falta original de distinção entre fato histórico e lenda incorporada aos primeiros documentos maçônicos permaneceu em vigor para muitos maçons, apesar da passagem dos séculos. Grande parte dessa “distorção” foi responsabilidade do próprio Anderson ao tentar “legitimar” a nova estrutura obediencial nas Constituições de 1723 com uma História da Maçonaria, que data desde Adão até essa data do início do século XVIII.

A Maçonaria, a nossa Maçonaria é uma ordem iniciática tradicional e simbólica que é apenas uma herdeira indireta daqueles construtores de catedrais. A Maçonaria contemporânea nasce no final do XVII e início do século XVIII em torno da Royal Society, em um país que emergia de guerras de religiões horríveis. Estes homens de ciência e ilustrados que não querem desistir de suas aspirações espirituais inspiram-se nos ritos e símbolos destes construtores de catedrais de quem não são herdeiros diretos, criando uma Maçonaria especulativa moderna com base em alguns mitos importados com esta finalidade. Seja como for, o que é inquestionável é como o suporte veicular era e deve ser simples e direto. A utilização simbólica e alegórica clara que deve finalmente mostrar uma mensagem próxima e simples. Um conteúdo que estimule no homem o seu potencial através da ortopraxia moral, apreciar sua liberdade bem como o uso dela; encontrar essa felicidade na busca autocrítica das respostas perenes compartilhadas com um sentimento de pertença e interação universal e despertar sua responsabilidade em relação a um conjunto – a humanidade – libertada de todos os tipos de imposição irracional ou avassaladora.

 

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